Minha musa é uma dríade, uma dríade do cabelo e dos olhos das mais profundas tripas de Erebus. Cor do mais pálido, vestes das mais simples e rústicas.
Minha dríade não tem carvalho, migra nos domínios de Calígena, e sussurra através dos meus ouvidos na noite enquanto a lua ilumina o meu quarto. Ela não é boa, talvez também não seja má, seu encanto é como o encanto de Hécate, não o encanto puro das sereias, mas bruto quase ameaçador. Ela não é tolerante, e despreza fraqueza, ironiza tolice e odeia baixeza. Altiva.
Minha Dríade encanta, na noite, sussurrando os mistérios do Caos, de sua ruína, de seu apogeu, e de antes.
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