Vejamos nosso amigo, filósofo e vintista, derradeiro de seu milênio, carregado de sua Ciência dos Venenos. Anela a velha pergunta, seja romântica seja legalista, de um velho misantropo: Tem sentido a vida?
E não dizia o mais impressionistas dentre os impressionistas, Nietzsche, apreendermos primeiro as idiossincracias dantes das verdades? Ele, vítima de si, como bom trágico.
Aí o apodrecimento, decadência diriam, dos vazios de Heidegger, e os muitos divisíveis de Foucault e a proletariedade distinta do bom Sartre; bate cartão chamado liberdade, utopia, na fábrica do mundo.
Mundos, molas e organismos em continuum, pouco visível em suas contingências, impossível, sem suas contingências. Por sempre, causa eficiente de efeito causal. Necessário.
E nesse entremeio, das rusgas, dos adornos de uma aparência, fugaz, sempre fugaz. E o porquê, de fugaz? É a mão calejada de um mesmo Sísifo - diria Camus em sua volúpia noir - subindo sua pedra, para que caia, novamente, e mais e mais. É esse veneno, digo, Eu, é essa mente vertiginosa de independência violada, desapegada de seu absoluto, reconhecendo suas condições; além do livre-arbítrio, além do Destino, além do Bem e do Mal...
O Ser, em plenitude Ser.
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