quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Em honra; James Joyce
(Conservo muito silêncio, mesmo e ainda agora
- dantes boa consciência; quaisquer reputação por depois):
Se é possível saudar James Joyce,
é por não ter maculado em nada o seu Ulisses.
Amou o pequeno, e o simples, sendo gigante.
Foi em tudo, fiel à simplicidade.
Em tudo guardado, das ruas de sua Dublin,
ao mais fecundo drama daquilo que é do Homem.
Em tudo resiliente, e da mais perfeita integridade,
quanto ao humano, quanto ao seu limite,
quanto ao humano, quanto ao seu desejo.
Assassino de nefilins: quão dilúvio.
Protestante, fez de todo o homem toda a honra.
Católico, fiel a toda a universalidade da vida.
Meu amigo e desconhecido Joyce,
filho ressurreto de toda decadência,
conversa no olhar vitória e firme modéstia.
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