Pensava em meu momento de solitude a natureza de Cristo: Verbo consubstancial com o Pai, vero Deus de vero Deus, luz da luz; duas naturezas e duas vontades resultantes da hipóstase. E que nos procedeu à vivificante pneuma, Espírito Santo, orgão divino do Logos. Relembrado e revivido na comemoração da eucaristia, corpo e alma nutridos de seu sangue adorado e comido em forma do pão; presente aos olhos, sensível ao paladar, todavia anulado.
Redentor carpinteiro, anti-hercúleo, abaixo e acima do mundo, obra mestra de Aleijadinho.
Os sinos purificam o templo dos murmúrios. Olhos, lábios, contritos fiéis em conjuro. Um Pater do santo homem, a graça eficaz contemplando a irmandade. Eu. Sozinho, no banco a meditar.
Meu frio olhar aos homens; igual ao Altíssimo seus anjos e santos.
Sonho platônico levado aos povos, não pelos reis, mas, terapeutas, estóicos tardios, o traidor dos fariseus, e um profundo desejo de morte de um império. O amor pela dor pela morte do Deus...
... Litúrgica e gregária e comtemplada paz:
Mas roubo assim minha calma por um inquietar: "Sagrado és". O homem consagrado consagra e o consagrado é feito santo. O espinho e a fraqueza da carne. Toma pelos cabelos, pelos pequenos e inocentes lábios, olhar novo e puro, torna sagrado. Utiliza, rasga, afronta, viola. Mata. Reza adora e dorme.
Por cima do altar o olhar do Cristo, por ele, pela assembléia, nós. A estátua olha e não vê.
Amém.
"Va bene, va bene, arrivo. Aspettate un momento".
(Papa Alexander VI)
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