quarta-feira, 28 de abril de 2010

Carta amiga

ao seu eu-poeta (sofrido): é no sofrimento e na tragédia que encontramos o que realmente vale a pena em nós e que nos faz valorizar ainda mais o que somos.
o seu eu-cotidiano: neste tb encontramos o amor, amor eterno, que ficará nas lembranças que estimulam nossos sentidos, que independente da ida ou vinda ficará para sempre (meio Shakespeare, afff, mas até certo ponto vale a pena). é neste tb que encontramos o amor que vale a pena. eu o amo pq vc me faz rir, refletir, ler, conhecer, experimentar coisas outras. vale a pena dizer 'eu te amo' para alguém que há quilômetros de distância consegue tanto de mim. amar ingenuamente, como Alberto Caeiro é que vale a pena. o seu eu-poeta conseguirá o intimismo misturado com a lucidez de Alvaro de Campos. vale a pena, mas há poesia no seu eu-cotidiano, também.
amá-lo para mim não é um problema,

Bernadette.

Nenhum comentário: