domingo, 12 de setembro de 2010

Coisa de leitor

Nas minhas peregrinações literárias, viandante, não sei de outro escritor que me chame tanta atenção hoje quanto o turco Orhan Pamuk. Na estante, contemplando livros, especionando: Fiquei um bom tempo namorando Istambul; pensando; "Compro / não compro".

Mesmo nos piores momentos, e a média é bem baixa, nunca perdi o gosto pela literatura. Leituras. Prefiro em geral ficção, outros mundos, alternativas contra a mera rotina. Embora não leia horas consecutivas, estou sempre por ler umas 5 ou 6 páginas agora, outras tantas depois... Um ou dois livros por vez, por exercício mental e para evitar a monotonia. Vivendo, e vivendo entre os livros...

Mas eu falava em Orhan Pamuk.

Turco, de estilo oriental, crente, um tanto romanesco. Eu não seria sutil como ele jamais, mas, mesmo assim, muito me agradam suas letras. Vê lá o marujo mais cascudo, ele adora uma canção de ninar e um chamego. É tudo bem assim nesse nosso mundo redondo hoje e sempre, os opostos se atraindo e aquela coisa toda. Enfim, não comprei o livro.

Não...

Barganhei em um Sebo e comprei um Victor Hugo e um Hesse. Queria Melville, não tinha.

(...)

O Victor Hugo é melhor do que eu imaginava, e o Hesse bom como sempre, pra mim. Ainda quero o Melville, e é possível que eu ainda compre esse Pamuk.

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