domingo, 12 de setembro de 2010

Dicionário Filosófico - Marx.

Um judeu herético nascido em algum bosque da Alemanha.

Dotado de uma oportunista retórica casuística, em um tom messiânico, entre a louvação da miséria e a idealização romântica de um idealismo subversivo, foi o delírio do proletariado analfabeto industrial do século XIX, e de burgueses decadentes. Ainda hoje, elemento masturbador de 9 entre 10 supostos intelectuais acadêmicos. Efetivamente, ele é o início e o fim e o meio de qualquer trabalho historiográfico, e, como ele próprio profetizava, o fim da História.

Embora tenha vivido no mais completo ócio, sendo bancado por seu escudeiro potencialmente submisso, Engels, passou a vida aos berros declarando a libertação do povo pobre alemão (morrendo confortavelmente, em Londres). Afeito aos chavões, embora fosse nacionalista, racista e divulgador polemista de teorias extremamente questionáveis (a vinda futura e mágica do comunismo), é nele que está firmado - Ou atolado - Todo pensamento orgânico de revolução ou mudança.

Elogiou a pobreza e prometeu mais do que poderia mostrar, como todo bom pai de religião.

Como todo pai de religião, viverá ainda muito tempo, sagrado em sua obscuridade, imutável e perfeito. Devemos a ele muitas ditaduras sanguinárias e o conceito bastante relevante da Mais-valia, para ricos estudantes de Economia, de faculdades públicas ou católicas.

Foi, fora de dúvida, o maior algoz das hipocrisias do Capitalismo. Tão ruim quanto o próprio Capitalismo, fora de dúvida.

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